AAUAv QUASE SURPREENDE ACADÉMICO

 

AAUAv:

Leandro Vaz (36), Diogo Soares (8), João Alexandre (7), Ruben Carvalho (8) e António Araújo (8) - 5 inicial - André Ferreira (4), Paulo Costa (2), Diogo Lopes, Bruno Monteiro e Roy Silva.

Marcha do Marcador:

28-17; 43-39 (15-22); 56-52 (13-13); 78-73 (22-21).

O que diz o treinador:

"Ainda que motivados pela recente vitória no I Torneio de Apuramento do CNU, sabíamos que o jogo com o Académico ia ser difícil, não só por ser (a par com o Esgueira), a única equipa que ganhou todos os encontros que disputou em casa, mas também porque as 4 ausências forçadas nos restringiam face às soluções que poderíamos utilizar durante o jogo, designadamente no que respeita aos aspectos físico e de luta pelo ressalto.

Em termos defensivos, entrámos algo apáticos e desconcentrados, não sendo capazes de contrariar o acerto do adversário no lançamento exterior. Para além disso, permitimos o ganho sucessivo de ressaltos na nossa tabela que "ofereceram" segundos e terceiros lançamentos, pelo que os 28 pontos sofridos no 1ª período superavam um desempenho ofensivo razoável. Alterámos a nossa defesa e desde logo conseguimos aproximar-nos no marcador, melhorando progressivamente em todos os capítulos do jogo. A diferença pontual levou a que acreditássemos na vitória e lutássemos até ao limite nas nossas forças, mantendo a incerteza no desfecho até bem perto do final. As dificuldades que colocámos ao nosso adversário tornaram-se ainda mais evidentes quando alcançámos, a meio do 4º período, uma vantagem de 6 pontos (61-67) que não conseguimos gerir, porque à nossa fadiga e quebra física se associaram a boa reacção do adversário e a nossa falta de discernimento para lidar com estes obstáculos.

Tivemos um desempenho brilhante, ao qual apenas faltou correspondência no marcador: fomos uma equipa lutadora, nunca demos o jogo por perdido e a última semana é o sinal claro de que crescemos muito do ponto de vista colectivo, facto que se evidencia até pela confiança que demonstramos e pela solidariedade com que jogamos. Depende de nós dar sequência ao bom momento que atravessamos, mantendo os níveis de confiança elevados." 

Por João Rodrigues