quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

BOM RESULTADO EM PAVILHÃO DIFICIL

 
 
Galitos/AAUAv:
Cláudia Conceição; Tânia Santos (4); Daniela Ramos (7); Inês Afonso (6); Sara Pinto; Rita Pires (8); Andreia Migueis (2); Raquel Soares (10); Joana Reis; Ana Sami, Mariana Pinto e Sara Morais (18).

Marcha do Marcador:
13-23, 28-33 (15-10), 34-44(6-11), 45-55 (11-11).

O que diz o treinador:
"Após a derrota na jornada anterior era fundamental conseguir uma vitória para recuperar a confiança. A equipa da Póvoa de Varzim apresentou um grupo constituído por várias jogadoras de grande envergadura, podendo colocar em campo 2 ou 3 elementos maiores que a nossa jogadora mais alta.
Apesar de antevermos algumas dificuldades nas áreas próximas do cesto, entrámos muito bem no jogo e conseguimos realizar um excelente 1º período. A boa prestação defensiva aliada a rápidas transições ofensivas permitiu-nos chegar ao termo do período com uma vantagem de 10 pontos.
No 2º período baixámos a intensidade defensiva e a equipa da casa aproveitou da melhor forma as facilidades concedidas para se aproximar no marca-dor. A fraca prestação defensiva a meio campo e a perda de vários ressaltos na nossa tabela permitiram que a equipa da Póvoa marcasse alguns cestos fáceis, sobretudo através de segundos (e terceiros!) lançamentos.
Após o intervalo voltámos a estar bem defensivamente e conseguimos limitar os pontos fortes da equipa adversária que só marcou 6 pontos neste parcial. Defender com maior pressão e dominar as tabelas foi essencial para melhorar a prestação defensiva e acabámos o período novamente na frente por 10 pontos.
No último período a equipa da casa tentou a aproximação no marcador e subiu mais a defesa. Nesta fase não estivemos tão bem ofensivamente, perdendo algumas bolas na transição defesa-ataque. No entanto, conseguimos serenar e melhorar alguns detalhes na saída de pressão e mantivemos alguma consistência defensiva, o que nos permitiu manter a distância de 10 pontos até ao final do jogo.
A equipa esteve bem defensivamente, conseguindo contrariar o poderio físico da equipa adversária e impor a sua forma de jogar, saindo rápido para o ataque e controlando o jogo de forma a seleccionar as melhores opções. Temos no entanto de melhorar a concentração nos descontos de tempo para colocar em prática as indicações dadas pela equipa técnica. Seria importante conseguirmos uma maior rotatividade nestes jogos mais intensos, o que nos permitiria aumentar a intensidade, refrescando a equipa sem comprometer a qualidade de jogo. Cabe-nos a todos reunir condições para atingir este objectivo. Para isso é importante que todos saibam como trabalhar e rentabilizar ao máximo as sessões de treino. Saber ouvir as indicações técnicas e observar os melhores executantes são boas opções para quem pretende evoluir.
Aproveitamos para desejar a todos um feliz Natal e um bom Ano Novo. Boas festas."

Por Hugo Fernandes


AAUAv TERMINA ANO COM VITÓRIA



AAUAv/Knock-Out:
Rúben Carvalho (6), João Samico (4), Diogo Lopes (6), Leandro Vaz (48) e André Silva (8) - 5 inicial - Paulo Costa, André Ferreira (2), Rui Puga (12), João Alexandre e Gabriel Erzini (2).

Marcha do marcador:
13-24; 30-50 (17-26): 57-77 (27-27); 79-88 (22-11).

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

1ª PARTE DE LUXO, 2ª DE PARTE DE LIXO

 
 
Galitos/AAUAv:
Manuela Oliveira (4); Cláudia Conceição; Tânia Santos (11); Daniela Ramos (5); Inês Afonso (4); Sara Pinto; Rita Pires (5); Andreia Migueis (5); Raquel Soares (12); Joana Reis; Ana Sami e Mariana Pinto.

Marcha do Marcador:
12-14, 30-21 (18-7), 35-36(5-15), 46-52 (11-16).

O que diz o treinador:
"Este jogo teve todas as características de um derby, acrescido do facto de poder alterar a classificação no campeonato. Uma vitória colocar-nos-ia à frente da equipa do Esgueira e uma derrota, afastar-nos-ia do topo da tabela classificativa. Era por esta razão, notória alguma ansiedade na abordagem ao jogo. Apesar disso, a equipa soltou-se nos minutos iniciais e praticou um basquetebol de boa qualidade ao longo da primeira parte.
Os dois primeiros períodos caracterizaram-se pelo equilíbrio natural e expectável entre as duas equipas. No início do 2º período melhorámos claramente a consistência defensiva e conseguimos a primeira vantagem assinalável no marcador após um parcial de 09-00, o que nos permitiu ir para o intervalo na frente por 9 pontos.
No regresso ao campo a nossa equipa deixou de jogar. As falhas sistemáticas na defesa concederam à equipa visitante muitas facilidades no ataque. Ficámos claramente perturbados com a forte entrada em jogo do Esgueira que aproveitou da melhor forma o nosso desacerto na defesa para arrancar um parcial de 00-09. Esta fase do jogo motivou a equipa adversária e provocou-nos alguma ansiedade, que se reflectiu na péssima prestação ofensiva: estivemos praticamente os 6 minutos iniciais sem converter qualquer tentativa de lançamento e apenas marcámos 5 pontos neste período!
Nos minutos iniciais do 4º período recuperámos alguma serenidade e melhorámos a nossa defesa e empatámos o jogo. No entanto, a meio do período voltámos a cometer demasiados erros na defesa e perdas de bola no ataque e a equipa adversária conseguiu 7 pontos sem resposta, passando para a frente do marcador.
Até final do período fomos atrás do resultado, mas nada saía bem nem na defesa nem no ataque. A derrota por 6 pontos acaba por ser o preço a pagar pelos (demasiados) erros cometidos e pela péssima exibição na segunda parte do jogo.
Alguns dados estatísticos podem ajudar a perceber de forma mais objectiva o desenrolar do jogo: (1) cometemos o dobro (!) das faltas do Esgueira; (2) a equipa adversária efectuou 33 lances livres e marcou 24 (~73%) enquanto nós apenas tivemos 13 com 6 convertidos (46%, menos 18 pontos marcados da linha de lances livres comparativamente ao adversário); (3) em toda a 2ª parte marcámos apenas 16 pontos (5+11) e sofremos 31.
Os jogos equilibrados decidem-se normalmente nos detalhes. Neste caso não foram bem detalhes que fizeram a diferença, mas erros defensivos clamorosos que permitiram ao adversário utilizar os seus pontos fortes. Todos sabemos que não se ganham jogos deste tipo sem defender e, como é óbvio, não há defesa possível se o defensor do jogador com bola está sistematicamente a ser batido. A defesa deve ser colectiva, mas também deve assentar na qualidade de cada elemento. Quase sempre, a qualidade da defesa de uma equipa é tabelada pela qualidade defensiva do elemento mais fraco. É preciso trabalharmos em conjunto para melhorar a prestação defensiva dos elementos menos fortes de forma a reforçarmos o colectivo!
Contudo, e apesar do resultado negativo, o campeonato ainda está longe do termo e devemos ter confiança na nossa qualidade e no nosso potencial. Os nossos objectivos mantêm-se, embora a nossa margem para erro tenha ficado perigosamente reduzida.
A melhor forma de lidar com estes jogos é aprendermos com os erros e evitar cometê-los no futuro."
 
Por Hugo Fernandes
 
 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AAUAv VOLTA ÀS VITÓRIAS

 

AAUAv/Knock-Out:
Samuel Oliveira, João Alexandre (16), Leandro Vaz (33), Rui Puga (5) e André Silva (18) - 5 inicial - Paulo Costa (3), André Ferreira, Diogo Lopes (8), Rúben Carvalho (4), João Samico (2) e Gabriel Erzini (2).

Marcha do marcador:
22-21; 50-44 (28-23): 69-54 (19-10); 91-64 (22-10).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

JOGO MORNO EM NOITE MUITO FRIA


 
Galitos/AAUAv:
Cláudia Conceição (6); Tânia Santos (9); Daniela Ramos (8); Inês Afonso (3); Sara Pinto (2); Rita Pires (10); Diana Marques (3); Raquel Soares (15); Ana Sami (2) e Mariana Pinto (7).

Marcha do Marcador:
7-19, 16-25 (9-6), 24-41(8-16), 38-63 (14-21).

O que diz o treinador:
"Depois de uma longa viagem até Lisboa para defrontarmos o SIMEQ num jogo intenso a contar para a Taça de Portugal, fizemos nova deslocação, desta vez até à Lousã para defrontarmos a equipa local para o campeonato da 2ª Divisão.
Este jogo, disputado num ambiente bastante frio, obrigou a redobrados cuidados no período de aquecimento e isso foi importante para realizarmos um bom 1º período. Entrámos com uma defesa bem estruturada e conseguimos sair em contra-ataque por diversas vezes o que nos permitiu construir alguma vantagem no final do período graças a 2 parciais a nosso favor de 0-13 e 0-6.
A paragem entre períodos foi negativa e adormecemos à sombra da vantagem acumulada no início do jogo. A diminuição da intensidade e da qualidade da nossa defesa, aliadas a uma péssima prestação ofensiva, permitiram que a equipa da Lousã ganhasse o período e diminuísse ligeiramente a desvantagem no marcador.
O intervalo serviu para que a equipa se recompusesse fisicamente e permitiu corrigir alguns aspetos na forma de jogar e, em particular, na atitude defensiva. Os resultados foram visíveis e voltámos ao domínio do jogo, mantendo uma prestação razoável até ao final.
Conseguimos novamente uma boa rotação da equipa, o que nos permitiu manter uma intensidade elevada, sobretudo na 2ª parte do jogo.
Mais uma vez, ficamos satisfeitos com a qualidade da arbitragem deste jogo. Os 2 árbitros, com experiência, souberam controlar o jogo de forma calma e pedagógica, deixando que as jogadoras pudessem jogar descomprometidas e decidissem o resultado unicamente com a qualidade do seu jogo.
Para terminar, e à semelhança do que já fizemos na época transata, não podemos deixar de lamentar o horário escolhido para este jogo. Jogar num pavilhão gelado às 20:15 em pleno Dezembro não é bom para ninguém. As atletas têm muita dificuldade para se adaptarem às baixa temperatura, necessitando de reforçar a ativação geral para poderem desempenhar bem as tarefas inerentes ao jogo e precaverem lesões. Não me parece que este horário seja para promover a ida de público ao pavilhão, uma vez que apenas estavam presentes 15 espectadores dos quais 4 eram nossas jogadoras (a quem agradeço o excelente apoio). Acho que não é muito atraente sair de casa numa noite fria de inverno para estar 2 horas num pavilhão gelado. Como não vimos qualquer atividade no pavilhão antes do nosso jogo, não percebemos a opção por este horário (em 11 jogos em casa, 10 são às 20:15!)."
 
Por Hugo Fernandes

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AAUAv COM 7 PERDE POR 2 NO PORTO

 

AAUAv/Knock-Out:
Samuel Oliveira (2), João Samico (14), João Alexandre (15), Leandro Vaz (26) e André Ferreira (5) - 5 inicial - Paulo Costa (3) e Gabriel Erzini.

Marcha do marcador:
12-16; 33-37 (21-21): 49-47 (16-10); 67-65 (18-18).

GRANDE INTENSIDADE E BOA EXIBIÇÃO



Galitos/AAUAv:
Cláudia Conceição (6); Tânia Santos (10); Daniela Ramos (17); Inês Afonso (7); Sara Pinto; Rita Pires (4); Diana Marques, Raquel Soares (10) e Mariana Pinto (3).

Marcha do Marcador:
15-15, 31-29 (16-14), 45-40(14-11), 58-57 (13-17).

O que diz o treinador:
"Na nossa 1ª eliminatória da Taça de Portugal deslocámo-nos à Cruz Quebrada para defrontar o SIMECQ, equipa que lidera a série Sul da 2ª Divisão sem qualquer derrota.
Apesar de estarmos algo limitados pela ausência de algumas jogadoras por motivo de lesão ou compromissos profissionais, este fator não teve qualquer influência na forma como a equipa se apresentou, motivada e com mentalidade competitiva.
O 1º período foi disputado com grande equilíbrio, com o marcador a registar alternâncias, embora sem nenhuma equipa se destacar no resultado.
À entrada do 2º período, a equipa da casa entrou melhor e conseguiu um parcial de 8-0, fruto de bons conta-ataques finalizados com lançamentos fáceis. Após alguma desorientação, acabámos por serenar, melhorar a recuperação defensiva e voltar ao jogo com um parcial de 0-8. No final da 1ª parte o marcador era o reflexo do equilíbrio, 31-29.
O equilíbrio voltou a ser a nota dominante em toda a 2ª parte. Depois dos primeiros 20 minutos, as 2 equipas já se conheciam relativamente bem e foi notória a tentativa para parar os respetivos pontos fortes e procurar a vantagem nos detalhes.
A equipa do SIMECQ, mais alta e mais forte fisicamente, procurou intensificar a pressão defensiva e começou a acumular algumas faltas por entrar demasiadamente em contactos ilegais. À medida que o jogo se aproximava do final a pressão do público aumentava e com isso também aumentava a intensidade do jogo.
No fim do 4º período empatámos o jogo ao marcarmos um dos 2 lances livres. A equipa da casa ainda conseguiu arrancar uma falta e ir para a linha de lance livre marcando a 1ª tentativa. Após ganharmos o ressalto da 2ª tentativa ainda nos restaram 6 segundos para atacar o cesto numa derradeira tentativa de ganhar o jogo. A bola acabou por não entrar e a vitória sorriu à equipa do SIMEQ.
Relativamente aos números do jogo deve-se salientar a má percentagem da linha de lances livres. Num jogo que se perde pela margem mínima é relevante referir que se falharam 19 tentativas da linha de lances livres.
A equipa esteve a um bom nível. É de salientar a boa atitude, o grande desempenho defensivo e a entrega ao jogo. Todas mostraram capacidade para não se deixarem intimidar pela intensidade do jogo, pela forma de jogar mais física das adversárias e pelo ambiente criado pelo público. Apesar de só contarmos com 9 jogadoras para este jogo, conseguimos uma boa gestão da equipa com a utilização de todas, o que permitiu manter uma elevada intensidade defensiva. Este é um bom exemplo de como a coesão de equipa e a atitude, aliadas a uma boa prestação defensiva, estão na base do sucesso de uma equipa.
Uma nota positiva para a boa arbitragem, que conseguiu estar à altura da qualidade do jogo."
Por Hugo Fernandes


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CNB2 ZONA CENTRO/NORTE 8ª JORNADA

JOGO POBRE, VALEU PELA VITÓRIA

 

Galitos/AAUAv:
Manuela Oliveira (1); Cláudia Conceição; Tânia Santos (4); Daniela Ramos (4); Inês Afonso (1); Rita Pires (15); Sara Pinto (2); Andreia Miguéis (9); Raquel Soares (6); Joana Reis (1); Mariana Pinto (2) e Sara Morais (2).

Marcha do Marcador:
10-6, 19-12 (9-6), 27-17(8-5), 47-30 (20-13).

O que diz o treinador:
"Recebemos a jovem equipa de Tondela em casa emprestada (pavilhão Aristides Hall, na Universidade de Aveiro) por indisponibilidade do nosso pavilhão.
Após um período mais ou menos conturbado em que obtivemos uma vitória por falta de comparência, averbámos duas derrotas em jogos de elevada intensidade psicológica e dispusemos de uma folga, era importante alcançar uma vitória para serenar a equipa e retomar os níveis de confiança.
A equipa do Tondela é constituída por uma maioria de jogadoras novas (sub-19) e faz da sua principal arma a intensidade defensiva, alternado defesa individual com defesa zonal, e tem um modelo de jogo ofensivo que imprime grande dinâmica, utilizando vários bloqueios cegos e o jogo interior.
As duas equipas apresentaram um jogo pouco atraente durante os 3 primeiros períodos, acumulando muitos turn-overs e uma baixa eficácia de concretização. A baixa pontuação não se explica pelo bom desempenho defensivo, mas sim pela ineficácia e acumulação de erros nas ações ofensivas. O resultado no final do 3º período (27-17) era o espelho da fraca qualidade do jogo.
A equipa entrou melhor no 4º período, defendendo com mais consistência e conseguindo concretizar vários pontos a partir de transições defesa-ataque rápidas. Ainda assim, este foi o período em que sofremos mais pontos em resultado das várias idas da equipa adversária para a linha de lance livre.
Este foi um jogo caracterizado pela baixa eficácia ofensiva e por uma intermitência no desempenho das tarefas defensivas, muitas vezes originado por falta de concentração e alguma negligência na execução das tarefas que foram definidas. É importante salientar a rotação do plantel que permitiu minutos de jogo às 12 jogadoras convocadas.
Em jogos coletivos de competição deve estar em campo quem contribui para o sucesso da equipa e isso traduz-se pela atitude, por defender (muito!) e por saber o que fazer em cada momento. As tarefas de cada elemento são bem conhecidas, é preciso executá-las, e bem."

Por Hugo Fernandes