Galitos/AAUAv:
Manuela Oliveira (1), Cláudia Conceição, Teresa Oliveira, Daniela Ramos  (22), Inês Afonso, Diana Marques (3), Vânia Costa (2), Maria Cristo  (11), Andreia Migueis, Soraia Magalhães (6), Sara Morais (18) e Rita  Pires.
Marcha do Marcador:
15-15, 35-33 (20-18), 52-47 (17-14), 60-63 (8-16).
O que diz o treinador:
"Na deslocação à Figueira da Foz  encontrámos um Sporting motivado pela inclusão de novos elementos e  disposto a regressar às vitórias no seu renovado pavilhão. Sabíamos que  este seria um jogo de elevado grau de dificuldade contra uma equipa que  tem bons valores individuais e que joga com intensidade e segurança.
As  duas equipas entraram no jogo com atitude, baseando a sua forma de  jogar numa defesa individual agressiva e em transições rápidas. 
Na  entrada do 2º quarto, a equipa da Figueira aproveitou da melhor forma  alguma desconcentração na nossa defesa e conseguiu um parcial de 7-0.  Uma boa reacção do Galitos permitiu reequilibrar o jogo e chegar ao  intervalo com apenas 2 pontos de desvantagem.
O  equilíbrio continuou a ser a nota dominante em quase todos os momentos  da 2ª parte. A boa qualidade técnica das jogadoras da Figueira aliada a  boa leitura de jogo criaram-nos alguns problemas para conseguir parar o  seu poderio ofensivo. Por esse motivo, apesar de nunca deixarmos a  equipa adversária afastar-se no marcador, estivemos sempre atrás até  meio do 4º período.
A 5 minutos  do final do jogo e a perder por 7 pontos (58-51) aumentámos a  intensidade defensiva e conseguimos recuperar algumas posses de bola.  Aproveitando da melhor forma a perturbação da equipa adversária  conseguimos um parcial de 0-9 passando para a frente no marcador a pouco  mais de 1 minuto do final do jogo. Com serenidade, controlámos as  últimas posses de bola, garantimos uma boa gestão do tempo de ataque e  uma importante vitória. 
É  importante referir que só foi possível ganhar este jogo porque houve uma  atitude vencedora da equipa. A forma como defendemos nos últimos 5  minutos deveria ser uma referência daquilo que queremos para a nossa  defesa. Ficou evidente que a nossa qualidade de jogo sobe alguns  patamares quando defendemos com atitude, inteligência e de forma  colectiva. Mais uma vez se provou que os jogos difíceis se ganham a  defender bem.
Para terminar, uma  referência para a excelente qualidade do pavilhão do Sporting  Figueirense que, após as obras de renovação, ficou com óptimas condições  para a prática desportiva e mostrou que ainda há locais onde dá gosto  jogar. Apenas a lamentar que um orçamento gigantesco não tenha  contemplado a colocação de um marcador electrónico!"
Por Hugo Fernandes