AAUAv/Knock-Out: 
Leandro Vaz (14), Paulo Costa (4), João Alexandre (3), António Araújo  (5) e André Silva (6) - 5 inicial - Diogo Soares (2), Diogo Lopes (2),  Luís Mendes (3), Rui Puga e Rúben Carvalho (5).
Marcha do Marcador:
08-19; 24-45 (16-26); 39-71 (15-26); 44-89 (05-18).
O que diz o treinador:
"Após uma interrupção de 3 semanas, treinar 3 vezes sem a totalidade dos  atletas revelou-se insuficiente para prepararmos o jogo contra um  adversário difícil, reforçado e sobretudo com muito mais trabalho  desenvolvido. A diferença pontual reflecte de forma inequívoca a  diferença de vontade, motivação, união e organização... ou numa vertente  mais pragmática, a diferença entre uma equipa e um grupo de jogadores.  Não está em causa a entrega ao jogo, mas ao trabalho que o antecede, o  comportamento face ao treino e a forma como interagimos. Neste aspecto  particular, sinto alguma decepção por ter criado expectativas demasiado  elevadas relativamente a uma equipa que está em processo de formação e  ainda procura a sua identidade, facto que é perfeitamente compreensível  em virtude da heterogeneidade de vontades e sentimentos no que respeita à  adaptação à vida académica, ao basquetebol e ao espaço que cada um  deles deve ocupar - o contexto sugere que o desporto ocupe um lugar de  descompressão, divertimento e de convivência, mas pretendi sempre  adicionar-lhe e conciliar as exigências da competição.
A experiência ensinou-me a ser exigente comigo e com os outros,  a ser céptico relativamente ao sucesso fortuito e ocasional, e a  acreditar que nada surge sem sacrifícios, tanto mais quando se faz parte  de um grupo, factor que pressupõe a sintonia entre as vontades  individuais e os interesses colectivos. Não acredito em fórmulas mágicas  para atingir o sucesso e considero que o talento e a sorte, por maiores  que sejam, precisam de ser desenvolvidos com trabalho e disciplina,  observando de forma rigorosa as regras estabelecidas.
Uma vez fracassada a comunicação entre treinador e jogadores, a  equipa precisa de ser "sacudida", agitada por uma mudança que lhe  permita alcançar os objectivos traçados. Entendo que não serei a pessoa  indicada para gerar esse efeito e que este é o momento mais adequado  para o fazer sem colocar em risco as metas definidas. Sinto-me  pessoalmente grato pela oportunidade que tive para abraçar o desafio de  dar continuidade aos desempenhos brilhantes alcançados nas épocas  anteriores e orgulhoso pelo que alcancei com um grupo completamente novo  e cheio de potencial, ao qual apenas falta um pouco mais de confiança  nas suas capacidades para que o nevoeiro que oculta o percurso se  dissipe.
UA... Sempre!" 
Por João Rodrigues