terça-feira, 23 de novembro de 2010

GALITOS/AAUAv GANHA COM TRANQUILIDADE NA LOUSÃ

 

Galitos: Teresa Oliveira, Cláudia Conceição (7), Catarina Martins (13), Inês Afonso (4), Catarina Monteiro (12), Vânia Costa, Joana Capela, Sofia Cotton (2), Diana Marques (1), Sara Morais (20) e Rita Pires (4).

Marcha do Marcador:
9-15; 10-32 (1-17); 23-42 (13-10); 29-63 (06-21).

O que diz o treinador:
"O jogo começou às 20:15 numa noite bastante fria tal como o desempenho das 2 equipas no início do 1º período. O marcador registava um nulo placar ao fim de 4 minutos do início da partida como resultado de um mau basquetebol praticado por ambas as equipas. Apesar das equipas estarem muito mal a nível defensivo, cometendo erros em todos os capítulos, os ataques mostraram-se bastante ineficazes, não conseguindo concretizar as inúmeras situações de lançamento construídas neste período do jogo.
Os 4 primeiros pontos do jogo foram marcados pela equipa da casa e nós reagimos com um parcial de 0-9. Após esta fase inicial, o equilíbrio foi a nota dominante no resto do 1º período.
A equipa entrou melhor no 2º período e chegou ao intervalo a ganhar por 22 pontos. Apesar do domínio sugerido pelo resultado, a qualidade de jogo foi má, quer ao nível defensivo, quer ofensivo.
O intervalo não foi benéfico para a nossa equipa. Parece que o frio conseguiu arrefecer mais o nosso jogo e o 3º período foi jogado com uma qualidade ainda mais baixa que as anteriores. A equipa da Lousã soube tirar partido da nossa apatia e desconcentração e com mérito ganhou o período por 13-10.
A equipa voltou a entrar apática e desconcentrada no 4º período e 4 minutos depois foram substituídas simultaneamente todas as jogadoras que estavam em campo. A mensagem parece ter sido compreendida e arrancámos para um parcial de 0-19 nos últimos 6 minutos do jogo fixando o resultado final em 29-63.
Mais uma vez cometemos erros defensivos graves em resultado de deficiências técnico-tácticas e falhas de concentração. O resultado final nunca esteve em causa, mas é prioritário corrigir estes erros porque podem vir a custar-nos muito caro em jogos com grau de dificuldade mais elevado. Uma melhoria da qualidade defensiva poderia catapultar-nos para um patamar mais elevado. Vamos esperar que todos os elementos da equipa percebam o caminho a seguir e contribuam de forma efectiva para que a equipa seja mais forte.
Aproveito para manifestar descontentamento e discordância pela marcação de jogos à noite, sobretudo em competições não profissionais, com deslocações grandes e disputados em pavilhões sem condições para a prática desportiva com temperaturas tão baixas, como aliás se verifica na esmagadora maioria dos pavilhões em Portugal. Não admira que as bancadas estejam despidas de público.
Por Hugo Fernandes

Sem comentários:

Enviar um comentário