Galitos/AAUAv: Manuela Oliveira (2), Cláudia Conceição (5), Catarina Martins (14), Daniela Ramos (7), Inês Afonso, Catarina Monteiro (14), Vânia Costa (3), Joana Capela, Sofia Cotton, Diana Marques (8), Sara Morais e Rita Pires.
Marcha do Marcador:
8-16; 18-24 (10-8); 35-40 (17-16); 53-46 (18-6).
O que diz o treinador:
"Este jogo distinguiu-se por duas características relativamente à marcha do marcador: (1) a nossa equipa esteve praticamente todo o jogo atrás no marcador, com excepção para o 4º período e (2) o resultado de cada equipa constrói-se à custa de momentos de domínio que resultaram em vários parciais sem resposta que foram alternado ao longo do jogo.
A nossa equipa entrou muito mal no jogo falhando várias oportunidades de concretização. No início do 1º período a equipa visitante também mostrou alguma ineficácia ofensiva e o resultado ficou em branco até estarem decorridos quase 3 minutos de jogo. No entanto, a equipa adversária foi tirando partido da nossa fraca prestação defensiva e na 2ª metade do período arrancou para um parcial de 0-11, acabando o período com uma vantagem de 8 pontos.
Os 2 períodos seguintes foram dominados pelas alternâncias do domínio do jogo. Na 1ª metade do 2º período a equipa do Sporting Figueirense conseguiu um parcial de 0-8 e a nossa equipa respondeu com 5-0, com todos os pontos conseguidos da linha de lance livre. O período seguinte iniciou-se com um novo parcial favorável à nossa equipa (11-0) que permitiu alguma recuperação, mas que teve rapidamente uma resposta da equipa visitante (0-7).
No 4º período optámos por alterar a defesa e passámos para a frente do marcador. A equipa adversária teve dificuldade em adaptar-se à nossa defesa e cometeu diversos erros (lançamentos falhados e turn-overs) que foram bem aproveitados por nós e transformados em transições defesa-ataque com alguns cestos fáceis.
Esta foi a melhor fase do jogo, conseguimos um parcial de 13-0 e o treinador da equipa da Figueira viu-se obrigado a parar o jogo. Utilizámos esse momento para dar todas as indicações necessárias para controlar o resultado sem ser preciso parar o jogo para aproveitar o facto da equipa visitante ter esgotado todos os descontos de tempo. Desta forma, todas as alterações foram indicadas a partir do banco e percebidas pelas jogadoras com o jogo a decorrer, impedindo que a equipa adversária conseguisse adaptar-se. Já perto do final, uma jogadora adversária impediu um contra-ataque e cedeu-nos a linha de lance livre, a posse de bola e a tranquilidade relativamente ao resultado.
Depois de 2 jogos a marcar acima dos 70 pontos, baixámos a nossa produção ofensiva em resultado de uma certa letargia no ataque (falta de dinâmica e agressividade), más leituras de jogo e selecção de lançamento (a não exploração de pontos fortes e situações de vantagem) e pouca utilização de transições rápidas e contra-ataque (fruto de mau desempenho defensivo e apatia). No entanto, a equipa tem um grande potencial para evoluir em todas os aspectos do jogo, desde que tenha vontade e ambição de trabalhar nesse sentido.
As 3 primeiras jornadas deixam antever um campeonato bastante competitivo, esperando-se um grande equilíbrio e incerteza quanto aos resultados."
Por Hugo Fernandes
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