Galitos: Manuela Oliveira (1) Cláudia Conceição (7), Catarina Martins (5), Teresa Oliveira, Inês Afonso (6), Catarina Monteiro (8), Vânia Costa (3), Joana Capela, Andreia Miguéis (10), Diana Marques (5) e Sara Morais.
Marcha do Marcador:
15-11; 30-26 (15-15); 40-35 (10-09); 66-45 (26-10).
O que diz o treinador:
"Depois de 4 jornadas sem perder conhecemos o sabor da derrota num jogo contra uma equipa da Académica muito motivada e que soube desde logo aproveitar todos os nossos erros.
As 2 equipas ainda se encontravam invictas até esta jornada. Por esse motivo o 1º período mostrou 2 formações algo nervosas e a estudarem-se mutuamente. No entanto, a meio do período, a equipa adversária começou a aperceber-se dos nossos pontos fracos e tirou partido isso, acabando o período com uma ligeira vantagem no marcador.
No 2º período os critérios de arbitragem começaram a ser difíceis de seguir pelas jogadoras e antes do parcial acabar já tínhamos várias jogadoras com problemas de faltas que nos obrigaram a mexer na equipa. Ainda assim, este período correspondeu à fase do jogo mais equilibrada e apesar da qualidade não ser boa, foi também neste período que tivemos os melhores momentos de jogo. No final do período evidenciamos algum crescendo e melhorámos a eficácia defensiva e ofensiva da equipa. No entanto, antes de acabar o período ficámos privados da Diana até final do jogo depois de se lesionar num lance em que conseguiu arrancar uma falta ofensiva a uma penetração de uma jogadora da Académica.
O intervalo acabou mais uma vez por não ser benéfico e a qualidade de jogo não melhorou, antes pelo contrário. O período acabou por ser muito mal jogado e o resultado do parcial muito baixo (10-9).
Entrámos no último período ainda com o resultado em aberto (40-35). No entanto, algum nervosismo e desconcentração defensiva consentiram que uma jogadora da Académica, que entrou apenas neste período, concretizasse 2 triplos num curto espaço de tempo, permitindo à equipa adversária ganhar uma maior vantagem no marcador e mais tranquilidade. Nesta fase do jogo ficámos muito condicionados com faltas (Cláudia e Andreia excluídas, Sara e Catarina Martins com 4 faltas). Tentando adaptar-nos aos critérios complicados de arbitragem apostámos em situações de 1x1 mas sem sucesso: não só não conseguimos tirar faltas como também não seleccionámos bem os lançamentos, nem aproveitámos as ajudas para colocar a bola em colegas melhor posicionadas.
A Académica, tirando partido de transições rápidas e lançamentos exteriores, afastou-se no marcador e acabou por ganhar por uma margem que não corresponde ao valor das 2 equipas. De qualquer forma, pelo que as 2 equipas mostraram em campo, a vitória só poderia pertencer à equipa da Académica pelo simples facto de não termos conseguido mudar o rumo do jogo no último período, quando estávamos apenas a 5 pontos de distância. Além disso, numa equipa com tantos argumentos ofensivos, marcar 45 pontos é manifestamente pouco.
Curiosamente a frase da semana do nosso blog é a seguinte: "A arte de vencer aprende-se nas derrotas". Vamos trabalhar para que assim seja.
De salientar pela positiva a presença de algum público e em particular dos nossos apoiantes que, apesar da intempérie, se deslocaram ao velho pavilhão da Académica para apoiar a equipa.
Pela negativa, não posso deixar de referir as péssimas condições de grande parte dos pavilhões por esse país fora. É lamentável que jogadoras amadoras, que se sacrificam tantas vezes na sua vida pessoal e profissional, tenham que se equipar em balneários gelados, alagados em água e sem água quente para tomarem banho no final do jogo. O séc. XXI só chegou a alguns locais… e timidamente!"
No 2º período os critérios de arbitragem começaram a ser difíceis de seguir pelas jogadoras e antes do parcial acabar já tínhamos várias jogadoras com problemas de faltas que nos obrigaram a mexer na equipa. Ainda assim, este período correspondeu à fase do jogo mais equilibrada e apesar da qualidade não ser boa, foi também neste período que tivemos os melhores momentos de jogo. No final do período evidenciamos algum crescendo e melhorámos a eficácia defensiva e ofensiva da equipa. No entanto, antes de acabar o período ficámos privados da Diana até final do jogo depois de se lesionar num lance em que conseguiu arrancar uma falta ofensiva a uma penetração de uma jogadora da Académica.
O intervalo acabou mais uma vez por não ser benéfico e a qualidade de jogo não melhorou, antes pelo contrário. O período acabou por ser muito mal jogado e o resultado do parcial muito baixo (10-9).
Entrámos no último período ainda com o resultado em aberto (40-35). No entanto, algum nervosismo e desconcentração defensiva consentiram que uma jogadora da Académica, que entrou apenas neste período, concretizasse 2 triplos num curto espaço de tempo, permitindo à equipa adversária ganhar uma maior vantagem no marcador e mais tranquilidade. Nesta fase do jogo ficámos muito condicionados com faltas (Cláudia e Andreia excluídas, Sara e Catarina Martins com 4 faltas). Tentando adaptar-nos aos critérios complicados de arbitragem apostámos em situações de 1x1 mas sem sucesso: não só não conseguimos tirar faltas como também não seleccionámos bem os lançamentos, nem aproveitámos as ajudas para colocar a bola em colegas melhor posicionadas.
A Académica, tirando partido de transições rápidas e lançamentos exteriores, afastou-se no marcador e acabou por ganhar por uma margem que não corresponde ao valor das 2 equipas. De qualquer forma, pelo que as 2 equipas mostraram em campo, a vitória só poderia pertencer à equipa da Académica pelo simples facto de não termos conseguido mudar o rumo do jogo no último período, quando estávamos apenas a 5 pontos de distância. Além disso, numa equipa com tantos argumentos ofensivos, marcar 45 pontos é manifestamente pouco.
Curiosamente a frase da semana do nosso blog é a seguinte: "A arte de vencer aprende-se nas derrotas". Vamos trabalhar para que assim seja.
De salientar pela positiva a presença de algum público e em particular dos nossos apoiantes que, apesar da intempérie, se deslocaram ao velho pavilhão da Académica para apoiar a equipa.
Pela negativa, não posso deixar de referir as péssimas condições de grande parte dos pavilhões por esse país fora. É lamentável que jogadoras amadoras, que se sacrificam tantas vezes na sua vida pessoal e profissional, tenham que se equipar em balneários gelados, alagados em água e sem água quente para tomarem banho no final do jogo. O séc. XXI só chegou a alguns locais… e timidamente!"
Por Hugo Fernandes
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