Galitos/AAUAv:
Tânia Santos (4); Daniela Ramos (9); Inês Afonso (4); Sara Pinto; Rita Pires (10); Andreia Migueis (2); Diana Marques (3); Raquel Soares (19); Joana Reis (2); Ana Sami (4), Mariana Pinto (1) e Sara Morais (9).
Marcha do Marcador:
20-4, 33-14 (13-10), 47-27(14-13), 67-38 (20-11).
O que diz o treinador:
"No regresso à competição após 2 semanas de paragem recebemos a equipa de Vila Real que vinha de uma vitória sobre a Académica de Coimbra. Este resultado frente a uma das equipas do topo da tabela classificativa deixou-nos alertados para a dificuldade do jogo.
Entrámos com uma atitude exemplar, defendendo sem erros e saindo muito rápido para o contra-ataque. O nosso início muito forte apanhou a equipa adversária de surpresa, o que nos permitiu acabar o período com uma vantagem confortável de 16 pontos.
A equipa do Diogo Cão aproveitou a paragem entre os períodos para serenar e corrigir a defesa. A partir desta fase adotou uma defesa zona que manteve praticamente até ao final do encontro. O bom início de jogo criou-nos algum excesso de confiança e o 2º período ficou marcado por diversas falhas de concentração na defesa, concedendo à equipa adversária mais espaços e tomando más opções no ataque que resultaram em muitos lançamentos precipitados ou mal selecionados.
O intervalo não fez bem à equipa e o regresso ao jogo revelou que as indicações dadas não foram colocadas em prática. A qualidade do jogo não revelou melhorias relativamente ao 2º período e o equilíbrio foi a nota dominante.
No 4 período entrámos mal sofrendo um parcial de 0-5. Intervimos com indicações e alterações na equipa e o resultado não se fez esperar: com alguma naturalidade, embora ainda com inúmeros erros cometidos, partimos para um parcial de 14-02 e praticamente selámos o resultado final.
O balanço final do jogo pode traduzir-se por um excelente período, 2 péssimos e um período sofrível, por esta ordem.
Apesar de não ser habitual destacar os desempenhos individuais é inevitável referir a prestação exemplar e quase imaculada da Raquel durante o 1º período do jogo, quer defensiva, quer ofensivamente. De resto, a prestação da equipa nesta fase do jogo foi bastante positiva e é a evidência da forma de jogar que devemos adotar.
Esta vitória é importante porque nos permitiu regressar à competição a ganhar e este campeonato não permite erros caseiros. No entanto, a forma de jogar da equipa do Diogo Cão e o resultado que fizeram na jornada anterior deve alertar-nos para as dificuldades que iremos encontrar quando jogarmos em Vila Real.
As jogadoras e os restantes elementos devem estar conscientes que as equipas são sistemas em permanente aprendizagem, crescimento e evolução (ou regressão). A forma e a velocidade como a equipa evolui dependem do desempenho individual de todos os elementos que a constituem. Se cada um souber e desempenhar bem as suas tarefas o resultado final será bom. De que estamos à espera?
Quero agradecer o apoio dado à equipa e felicitar as equipas sub-16 feminina e sub-18 masculina por terem garantido as respetivas fases finais distritais no nosso pavilhão. Boa sorte para ambas."
Por Hugo Fernandes
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