segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

JOGO POBRE, VALEU PELA VITÓRIA

 

Galitos/AAUAv:
Manuela Oliveira (1); Cláudia Conceição; Tânia Santos (4); Daniela Ramos (4); Inês Afonso (1); Rita Pires (15); Sara Pinto (2); Andreia Miguéis (9); Raquel Soares (6); Joana Reis (1); Mariana Pinto (2) e Sara Morais (2).

Marcha do Marcador:
10-6, 19-12 (9-6), 27-17(8-5), 47-30 (20-13).

O que diz o treinador:
"Recebemos a jovem equipa de Tondela em casa emprestada (pavilhão Aristides Hall, na Universidade de Aveiro) por indisponibilidade do nosso pavilhão.
Após um período mais ou menos conturbado em que obtivemos uma vitória por falta de comparência, averbámos duas derrotas em jogos de elevada intensidade psicológica e dispusemos de uma folga, era importante alcançar uma vitória para serenar a equipa e retomar os níveis de confiança.
A equipa do Tondela é constituída por uma maioria de jogadoras novas (sub-19) e faz da sua principal arma a intensidade defensiva, alternado defesa individual com defesa zonal, e tem um modelo de jogo ofensivo que imprime grande dinâmica, utilizando vários bloqueios cegos e o jogo interior.
As duas equipas apresentaram um jogo pouco atraente durante os 3 primeiros períodos, acumulando muitos turn-overs e uma baixa eficácia de concretização. A baixa pontuação não se explica pelo bom desempenho defensivo, mas sim pela ineficácia e acumulação de erros nas ações ofensivas. O resultado no final do 3º período (27-17) era o espelho da fraca qualidade do jogo.
A equipa entrou melhor no 4º período, defendendo com mais consistência e conseguindo concretizar vários pontos a partir de transições defesa-ataque rápidas. Ainda assim, este foi o período em que sofremos mais pontos em resultado das várias idas da equipa adversária para a linha de lance livre.
Este foi um jogo caracterizado pela baixa eficácia ofensiva e por uma intermitência no desempenho das tarefas defensivas, muitas vezes originado por falta de concentração e alguma negligência na execução das tarefas que foram definidas. É importante salientar a rotação do plantel que permitiu minutos de jogo às 12 jogadoras convocadas.
Em jogos coletivos de competição deve estar em campo quem contribui para o sucesso da equipa e isso traduz-se pela atitude, por defender (muito!) e por saber o que fazer em cada momento. As tarefas de cada elemento são bem conhecidas, é preciso executá-las, e bem."

Por Hugo Fernandes

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