Galitos/AAUAv:
Diana Marques (6), Cláudia Conceição, Catarina Martins (25), Daniela Ramos (5), Inês Afonso (4), Catarina Monteiro (3), Vânia Costa (2), Maria Cristo (5), Andreia Migueis (2), Teresa Oliveira e Rita Pires.
Marcha do Marcador:
18-14; 31-23 (13-9); 53-43 (22-20); 69-52 (16-9).
O que diz o treinador:
"Finalmente tivemos a oportunidade de jogar fora a horas decentes e num pavilhão com excelentes condições, mas a paragem no campeonato e o diminuto volume de treinos das últimas 2 semanas (motivado pela realização de fases finais no nosso pavilhão) tiveram um efeito determinante neste mau regresso à competição.
A boa entrada no 1º período não foi suficiente para fazer um bom jogo. Apesar de termos entrado bem no jogo, defendendo com consistência e saindo muito rápido para o contra-ataque, permitimos a reacção da equipa de Torres Novas e terminámos o período atrás no marcador.
A eficácia ofensiva no 2º período decaiu e apenas marcámos 9 pontos (!). O nosso jogo apresentou pouca agressividade e muita falta de concentração na altura de atacar o cesto, resultando em inúmeras situações de lançamentos fáceis falhados e de má selecção de lançamento.
No regresso do intervalo a equipa aproveitou as indicações e melhorou no aspecto ofensivo, explorando melhor a transição defesa-ataque e as opções ofensivas no ataque organizado. Apesar disso, as lacunas defensivas persistiram e permitiram que a equipa adversária mantivesse a elevada eficácia que tinha mostrado na 1ª parte.
O último período foi desastroso e, apesar do esforço colectivo para reagir, a equipa não conseguiu contrariar o ascendente da equipa adversária. A meio do período 2 decisões duvidosas da arbitragem (que não marcou 2 situações óbvias de infracção à regra dos apoios da mesma jogadora da UDR) resultaram numa falta pessoal seguida de 2 faltas técnicas da mesma jogada, ofereceram 6 lances de livre e posse de bola à equipa da Zona Alta e acabaram por sentenciar o jogo.
Uma breve análise da estatística deste jogo revelou dados significativos (e alarmantes) que ajudam a compreender a diferença no desempenho das 2 equipas: (1) a nossa apenas teve direito a cerca de metade dos lances livres da equipa da UDR e com péssima eficácia 6/17 (35%!!!) contra 20/32 do adversário (63%); (2) apesar do elevado potencial ofensivo que normalmente caracteriza o nosso jogo, apenas uma jogadora marcou acima da dezena de pontos; (3) mau aproveitamento de lançamentos fáceis 8/19 (42%) debaixo do cesto e 4/9 (44%) em situações de conta-ataque; (4) Fizemos 21 turn-overs; (5) 3 jogadoras da UDR foram responsáveis por 52 pontos (75% dos pontos da equipa); (6) permitimos que a UDR ganhasse 14 ressaltos ofensivos. Esclarecedor.
Normalmente, os jogos de maior grau de dificuldade ganham-se com base numa defesa sólida e com inteligência nas opções ofensivas. Este jogo caracterizou-se pela ausência de ambas."
A eficácia ofensiva no 2º período decaiu e apenas marcámos 9 pontos (!). O nosso jogo apresentou pouca agressividade e muita falta de concentração na altura de atacar o cesto, resultando em inúmeras situações de lançamentos fáceis falhados e de má selecção de lançamento.
No regresso do intervalo a equipa aproveitou as indicações e melhorou no aspecto ofensivo, explorando melhor a transição defesa-ataque e as opções ofensivas no ataque organizado. Apesar disso, as lacunas defensivas persistiram e permitiram que a equipa adversária mantivesse a elevada eficácia que tinha mostrado na 1ª parte.
O último período foi desastroso e, apesar do esforço colectivo para reagir, a equipa não conseguiu contrariar o ascendente da equipa adversária. A meio do período 2 decisões duvidosas da arbitragem (que não marcou 2 situações óbvias de infracção à regra dos apoios da mesma jogadora da UDR) resultaram numa falta pessoal seguida de 2 faltas técnicas da mesma jogada, ofereceram 6 lances de livre e posse de bola à equipa da Zona Alta e acabaram por sentenciar o jogo.
Uma breve análise da estatística deste jogo revelou dados significativos (e alarmantes) que ajudam a compreender a diferença no desempenho das 2 equipas: (1) a nossa apenas teve direito a cerca de metade dos lances livres da equipa da UDR e com péssima eficácia 6/17 (35%!!!) contra 20/32 do adversário (63%); (2) apesar do elevado potencial ofensivo que normalmente caracteriza o nosso jogo, apenas uma jogadora marcou acima da dezena de pontos; (3) mau aproveitamento de lançamentos fáceis 8/19 (42%) debaixo do cesto e 4/9 (44%) em situações de conta-ataque; (4) Fizemos 21 turn-overs; (5) 3 jogadoras da UDR foram responsáveis por 52 pontos (75% dos pontos da equipa); (6) permitimos que a UDR ganhasse 14 ressaltos ofensivos. Esclarecedor.
Normalmente, os jogos de maior grau de dificuldade ganham-se com base numa defesa sólida e com inteligência nas opções ofensivas. Este jogo caracterizou-se pela ausência de ambas."
Por Hugo Fernandes
Sem comentários:
Enviar um comentário