Galitos/AAUAv:
Manuela Oliveira (2); Cláudia Conceição (4); Daniela Ramos (16); Inês Afonso (3); Sara Pinto; Andreia Miguéis (13); Diana Marques (6); Raquel Soares (8); Joana Reis e Sara Morais (12).
Marcha do Marcador:
10-14, 22-16 (32-30), 49-38 (17-8), 58-58(9-20), 66-64 (8-6).
O que diz o treinador:
"A deslocação a Coimbra para defrontar a Académica, antevia um jogo difícil tendo em conta que esta equipa acabou no topo da classificação do nosso grupo na época transacta. A equipa adversária possui um plantel bastante equilibrado, com bases rápidas e boas construtoras do jogo ofensivo, extremos com boa capacidade de lançamento exterior e jogadoras de grande envergadura para o jogo interior.
O 1º período ficou caracterizado por grande nervosismo inicial de ambas as equipas, que resultou em inúmeros erros defensivos que não se reflectiram no volume do resultado, porque as duas equipas também apresentarem um elevado número de perdas de bola e lançamentos falhados. Apesar disso, serenámos no final do período e melhorámos a defesa e a selecção de lançamentos acabando o período na frente por 4 pontos.
No 2º período os ataques superaram claramente as defesas e o parcial foi mais volumoso. A equipa anfitriã soube aproveitar melhor os nossos erros e acabou por chegar ao intervalo com vantagem de 2 pontos. Este período ficou marcado pela negativa, fruto da lesão da Raquel a 4 minutos do intervalo que a impediu de regressar ao jogo.
Ao contrário do que aconteceu nas jornadas anteriores, o intervalo não foi positivo e o 3º período foi desastroso em termos defensivos e ofensivos. Reentrámos no jogo com níveis de concentração muito baixos, apatia geral e alguma ansiedade e isso reflectiu-se de imediato na nossa forma de jogar. Deixámos de pressionar a portadora da bola e as linhas de passe, permitindo que as jogadoras adversárias jogassem confortavelmente, movimentando-se sem grande oposição. Quando a defesa é débil, é natural que o ataque se ressinta. Inúmeras perdas de bola, desorganização táctica e má selecção de lançamentos redundaram em apenas 8 pontos marcados neste período.
Na pausa entre o 3º e o 4º período tentámos elevar os níveis de confiança e intensidade. As alterações introduzidas na defesa e a mudança de atitude permitiram uma excelente recuperação e acabar o período com um parcial de 09-20. Nos últimos segundos do período tivemos a vitória nas mãos por duas vezes, mas em ambas, acabámos por fazer 2 turnovers que permitiram à equipa da Académica levar o jogo para prolongamento.
O período complementar foi jogado com muito coração e pouca cabeça. A equipa adversária esteva mais serena e soube aproveitar melhor as oportunidades no ataque. Ainda assim poderíamos ter conseguido outro resultado porque desperdiçámos 2 posses de bola. No entanto, algumas decisões menos boas não permitiram tirar partido dessas posses de bola e o resultado final fixou-se em 66-64 a favor da equipa da casa.
Este jogo ficou marcado pela apatia, falta de concentração e de intensidade de jogo (sobretudo nos primeiros 3 períodos) e a nossa forma de jogar não se coaduna com esta atitude. Inúmeros erros defensivos (demasiados) e falta de organização ofensiva foram determinantes para este resultado negativo. Continuamos a perder a luta nas tabelas (e pelas bolas divididas) e com baixa eficácia de lançamento. Não é difícil perceber a fórmula para ultrapassar estes aspectos menos positivos: ouvir! treinar! e ouvir mais! e treinar mais!
Apesar do resultado e do desempenho até ao início do último período, a equipa demonstrou carácter e não baixou os braços. No último período, acreditou que podia mudar o rumo do jogo e por pouco não conseguia a vitória e compensava desta forma o que de menos bem tínhamos feito antes.
Para terminar gostaria de desejar as rápidas melhoras à Raquel e à Tânia, que não pôde dar o contributo neste jogo por se encontrar doente no dia do jogo."
O 1º período ficou caracterizado por grande nervosismo inicial de ambas as equipas, que resultou em inúmeros erros defensivos que não se reflectiram no volume do resultado, porque as duas equipas também apresentarem um elevado número de perdas de bola e lançamentos falhados. Apesar disso, serenámos no final do período e melhorámos a defesa e a selecção de lançamentos acabando o período na frente por 4 pontos.
No 2º período os ataques superaram claramente as defesas e o parcial foi mais volumoso. A equipa anfitriã soube aproveitar melhor os nossos erros e acabou por chegar ao intervalo com vantagem de 2 pontos. Este período ficou marcado pela negativa, fruto da lesão da Raquel a 4 minutos do intervalo que a impediu de regressar ao jogo.
Ao contrário do que aconteceu nas jornadas anteriores, o intervalo não foi positivo e o 3º período foi desastroso em termos defensivos e ofensivos. Reentrámos no jogo com níveis de concentração muito baixos, apatia geral e alguma ansiedade e isso reflectiu-se de imediato na nossa forma de jogar. Deixámos de pressionar a portadora da bola e as linhas de passe, permitindo que as jogadoras adversárias jogassem confortavelmente, movimentando-se sem grande oposição. Quando a defesa é débil, é natural que o ataque se ressinta. Inúmeras perdas de bola, desorganização táctica e má selecção de lançamentos redundaram em apenas 8 pontos marcados neste período.
Na pausa entre o 3º e o 4º período tentámos elevar os níveis de confiança e intensidade. As alterações introduzidas na defesa e a mudança de atitude permitiram uma excelente recuperação e acabar o período com um parcial de 09-20. Nos últimos segundos do período tivemos a vitória nas mãos por duas vezes, mas em ambas, acabámos por fazer 2 turnovers que permitiram à equipa da Académica levar o jogo para prolongamento.
O período complementar foi jogado com muito coração e pouca cabeça. A equipa adversária esteva mais serena e soube aproveitar melhor as oportunidades no ataque. Ainda assim poderíamos ter conseguido outro resultado porque desperdiçámos 2 posses de bola. No entanto, algumas decisões menos boas não permitiram tirar partido dessas posses de bola e o resultado final fixou-se em 66-64 a favor da equipa da casa.
Este jogo ficou marcado pela apatia, falta de concentração e de intensidade de jogo (sobretudo nos primeiros 3 períodos) e a nossa forma de jogar não se coaduna com esta atitude. Inúmeros erros defensivos (demasiados) e falta de organização ofensiva foram determinantes para este resultado negativo. Continuamos a perder a luta nas tabelas (e pelas bolas divididas) e com baixa eficácia de lançamento. Não é difícil perceber a fórmula para ultrapassar estes aspectos menos positivos: ouvir! treinar! e ouvir mais! e treinar mais!
Apesar do resultado e do desempenho até ao início do último período, a equipa demonstrou carácter e não baixou os braços. No último período, acreditou que podia mudar o rumo do jogo e por pouco não conseguia a vitória e compensava desta forma o que de menos bem tínhamos feito antes.
Para terminar gostaria de desejar as rápidas melhoras à Raquel e à Tânia, que não pôde dar o contributo neste jogo por se encontrar doente no dia do jogo."
Por Hugo Fernandes
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