DIÁRIO DE AVEIRO

O "ROSTO" DA TAÇA

A pedido do treinador, Francisco Calão, o NBAAUAv vem tornar públicas algumas das suas palavras. As palavras são as seguintes:

Começou em Fevereiro deste ano um novo desafio na minha já longa carreira, treinar a equipa de Basquetebol Masculino da Universidade de Aveiro. A directora da equipa, Sara Calão, falou comigo a propor-me tal desafio. Aceitei e sabia que o principal objectivo era o Campeonato Nacional Universitário. Desde o início me dizia que queria a equipa Campeã Nacional. E conseguiu! Gostaria por isso de deixar um elogio à principal responsável pela vitória “dos seus meninos” como carinhosamente trata os jogadores. O seu trabalho na organização da secção, a constante presença nos treinos e jogos, a atenção a todos os detalhes e a disponibilidade total para resolver todos os assuntos da equipa. A sua enorme vontade de alcançar o título de Campeão Nacional (que sempre disse que ia ganhar) e que tão bem transmitiu aos jogadores nos seus “longos e aborrecidos” sermões, quando necessários, tornou possível formar uma EQUIPA.  

Por seres determinada,

Por seres organizada,

Por seres simpática e alegre,

Por seres “ mãe galinha”,

Por seres a Directora,

Por seres especial,

Por seres minha filha,

Obrigado,

Francisco Calão

 

FASE FINAL - DIA 4

 

Tinha chegado finalmente... Todo o trabalho de uma época resumia-se, agora, a um jogo, a final do Campeonato Nacional Universitário! O entusiasmo e boa disposição eram visíveis em todos e assim continuou até à chegada ao Pavilhão Multidesportos de Coimbra onde a AAUAv chegou sensivelmente 1h antes do inicio do jogo marcado para as 12:00h. 

Com o inicio do jogo veio também algum nervosismo, mas a concentração e vontade de ganhar era muita e conseguimos entrar bem no jogo. Com um forte apoio vindo do banco desde o inicio, a AAUAv ainda conseguiu estar a ganhar por 20 pontos e a vitória parecia estar muito perto mas na 2ª parte do encontro a AAC entrou mais motivada e conseguiu aproximar-se, chegando mesmo a estar a 4 pontos de diferença nos minutos finais. Apesar disso, os atletas conseguiram, através da grande união demonstrada ao longo de todo o encontro, impor-se a esta fase ascendente da AAC e trazer o "caneco" para casa. Depois de no ano passado termos sido afastados nas Meias-Finais pelas mãos da AAC, a AAUAv conseguia aqui a sua "vingança" na Final dos CNU's em Coimbra e sagrar-se Campeã Nacional na "casa" do adversário. 

Os atletas e equipa técnica estão todos de parabéns!! E em nome do NBAAUAv quero fazer um agradecimento especial a quem esteve na bancada a apoiar a equipa e ajudou com que a conquista deste título fosse possível.


Obrigado a todos!!

"Campeões!! Campeões!! NÓS SOMOS CAMPEÕES!!"

 

FASE FINAL - DIA 3

 

O terceiro dia na Fase Final começou cedo para os atletas da AAUAv com a equipa feminina a ter o seu jogo das Meias-Finais frente à AEFMH para as 9:00h. Jogo muito equilibrado e disputado até ao fim, em que ambas as equipas estiveram na frente do marcador por mais de uma vez ao longo do jogo. Apesar da vontade e atitude demonstradas dentro de campo e do forte apoio da equipa masculina na bancada, as nossas meninas não conseguiram sair deste jogo com a tão desejada vitória ao perderem por 51-46, apesar de ainda terem estado na frente do marcador a meio do 4º período. Com esta derrota restava agora o jogo do 3º/4º lugar frente à equipa da casa, a AAC, que acabaríamos por perder por 50-66.

Este dia esperava-se que fosse o mais exigente de toda a Fase Final para a equipa masculina, com a realização de dois jogos num espaço de 5 horas, caso vencêssemos  o jogo dos Quartos de Final frente a AAUBI, que acabou por acontecer. A AAUAv derrotou, assim, a AAUBI por 54-70 num jogo em que a diferença pontual final não espelha o que se passou dentro de campo. O jogo esteve sempre equilibrado com o líder no marcador a mudar por algumas vezes ao longo

do jogo e só na recta final, com a expulsão por acumulação de faltas de alguns atletas importantes da equipa adversária, a AAUAv conseguiu aumentar a vantagem e resolver o jogo. Com a eliminação da AAUBI seguia-se, agora,
a desconhecida AEFCT num jogo que, por já ser nas Meias-Finais, passaria a ser de 4x10min. Frente à AEFCT o jogo já foi relativamente mais fácil ao termos saído vencedores do mesmo por 60-81, dando, inclusivamente, para rodar toda a equipa (todos os atletas da AAUAv marcaram pontos neste jogo!) e fazer descansar alguns atletas mais utilizados. E estamos na Final!! Era tempo de alongar e descansar para estarmos na melhor condição física possível para disputar a Final, às 12:00h do dia seguinte, que não se assegurava nada fácil frente à equipa da AAC.

FASE FINAL - DIA 2

 

Após um primeiro dia de CNU's brilhante, em que ganhámos todos os jogos, o segundo dia começou  tranquilo com a manhã de Quarta toda para descansar e recuperar energias. Ambas as equipas voltariam a jogar, apenas, à tarde com a equipa masculina a ter entrada em campo marcada para as 14:45h frente à bem conhecida equipa da AAUM. Nesta altura, este jogo era o único por realizar do nosso grupo e já tínhamos conhecimento do que era necessário para seguir em frente, neste caso, não perder por mais de 24 pontos. Entrámos algo ansiosos no jogo e apesar de termos controlado a 1ª parte, a falta de concentração foi aumentando à medida que o tempo passava e fomos para o intervalo a vencer, apenas, por 2 pontos. Na 2ª parte tudo parecia correr mal e a AAUM acabou mesmo por passar para a frente do marcador e vencer o jogo por 63-50, havendo alturas no jogo onde a nossa passagem para os Quartos de Final esteve em risco. Apesar do desapontamento  notório nos atletas no final do encontro, esta derrota, algo inesperada, viria a mostrar-se decisiva ao servir de "abanão" para toda a equipa que parecia outra nos dois dias seguintes.

A equipa feminina, já apurada para as Meias-Finais, defrontou as campeãs em título do IPP e talvez o apuramento para a fase seguinte já alcançado no dia anterior explique a exibição um pouco apagada por parte das nossas meninas que acabariam por perder por 65-34. Apesar da derrota de ambas as equipas, o primeiro objectivo de passar a fase de grupos estava cumprido e seguiam-se, agora, a AAUBI nos Quartos de Final masculinos e a AEFMH nas Meias-Finais femininas...

FASE FINAL - DIA 1

 

O primeiro dia do NBAAUAv na Fase Final dos CNU's ficou marcado pelo cansaço. Além da viagem cedo para Coimbra, os atletas andaram o dia inteiro carregados com os seus sacos e material desportivo. Apesar disto, nada impediu que o dia que tivemos fosse perfeito em termos de resultados desportivos. Em 3 jogos disputados, a AAUAv obteve o mesmo número de vitórias, duas a equipa feminina e uma a masculina. A equipa masculina foi a primeira a entrar em campo, por volta das 11:30h no Pavilhão da Palmeira, ao derrotar a AEFEUP por 66-52 num jogo muito
disputado em que o adversário nunca deixou de lutar.

Às 14:45h foi a hora da equipa feminina entrar em prova. Voltaram a defrontar a equipa da AAUBI, que veio substituir a AAUMa por desistência, com a qual já se tinham encontrado em ambos os Torneios de Apuramento. A AAUAv acabaria por vencer facilmente por 52-35 este encontro e ir, assim, mais tranquila para o jogo que teriam algumas horas depois.
Chegada a hora do segundo jogo, 16:45h, foi a vez da equipa da AEIST sair derrotada pelas mãos da AAUAv por 46-65. Com estas duas vitórias, a equipa feminina ficou automaticamente apurada para as Meias-Finais, tornando o resultado do jogo do dia seguinte, com as bi-campeãs em título do IPP, completamente irrelevante em termos qualificativos.

OUTRA VEZ O INTERVALO, OUTRA VEZ A DEFESA

 

 

Galitos/AAUAv:

Manuela Oliveira, Cláudia Conceição (4), Catarina Martins (9), Daniela Ramos (18), Inês Afonso (2), Catarina Monteiro (8), Vânia Costa (2), Maria Cristo (8), Teresa Oliveira, Diana Marques (8) e Rita Pires (10).

Marcha do Marcador:

15-14, 34-29 (19-15), 53-35 (19-6), 69-48 (16-13).

 

O que diz o treinador:

"Este jogo da última jornada do campeonato tinha a particularidade de não decidir nada em termos classificativos qualquer que fosse o resultado final. Libertados dessa pressão, era importante encontrar outro factor motivacional para este encontro e isso passava essencialmente por mantermos o nosso domínio nos jogos em casa. Para além disso, e mais importante que os números finais, tínhamos o objectivo de consolidar alguns conceitos que têm sido dirigidos ao grupo. Sobretudo depois do descalabro da jornada anterior, era importante recuperar a qualidade de jogo que se adequa ao valor da equipa.
A semana foi dedicada sobretudo ao trabalho defensivo individual e colectivo. Por essa razão as principais indicações foram sobretudo para essa área em particular. E foi sobretudo nos aspectos defensivos que mais claudicámos durante a 1ª parte do jogo. Contrariando tudo o que se tinha falado e treinado, permitimos que a equipa de Tondela se movimentasse confortavelmente no campo, explorando o ataque a seu “bel-prazer” e concretizando pontos fáceis. Durante 20 minutos a equipa adversária tirou partido dos seus pontos fortes com o nosso total consentimento. A conhecida frase “em nossa casa mandamos nós” não se aplicou durante toda a 1ª parte.
Foi preciso o intervalo para interromper o marasmo da 1ª parte e meditar sobre a forma como o jogo estava a decorrer. As jogadoras, por si só, compreenderam o que era preciso fazer para alterar o rumo do jogo e regressaram ao campo com outra atitude. A melhoria na defesa rapidamente deu frutos e foi com naturalidade que acabámos o 3º período com uma vantagem de 18 pontos.
O 4º período foi mais do mesmo: voltámos a adormecer sobre o resultado, permitimos que a equipa visitante retomasse algum controle do jogo e cometemos os mesmos erros infantis da primeira metade.
A nossa equipa alterna momentos de jogo de grande qualidade com momentos menos bons. Com características técnicas e experiência suficiente para boas prestações defensivas e ofensivas, continuamos a errar nos aspectos fundamentais do jogo. Erros desta natureza saíram muito caros em algumas ocasiões e impediram-nos de atingir patamares mais elevados noutras.
As jogadoras devem mentalizar-se que todos os segundos dentro do campo devem ser merecidos e têm um preço que é pago com trabalho em prol da equipa. Na crónica anterior mencionei que era importante interpretar o que está escrito. Hoje preciso acrescentar que também é importante saber ouvir aquilo que vai sendo dito.
Mais uma vez quero agradecer o apoio dado à equipa, mesmo nos momentos menos bons do jogo, por todos os que estiveram no pavilhão."

Por Hugo Fernandes

 

PARABÉNS INÊS

Parabéns Inês!!


O Núcleo de Basquetebol da AAUAv felicita a Inês Afonso pelos seus 26 anos e deseja-lhe as maiores felicidades.

PARABÉNS ANDRÉ FEREIRA

Parabéns André!!


O Núcleo de Basquetebol da AAUAv felicita o André Ferreira pelos seus 19 anos e deseja-lhe as maiores felicidades.

CAPAZES DO MELHOR... E DO PIOR

 

Galitos/AAUAv:

Manuela Oliveira (5), Cláudia Conceição, Catarina Martins (18), Teresa Oliveira, Inês Afonso (2), Joana Capela, Vânia Costa (4), Maria Cristo (13), Andreia Migueis (8), Diana Marques, Sara Morais (15) e Rita Pires (4).

Marcha do Marcador:

26-22, 47-36 ( 21-14), 57-54 (10-18), 76-69 (19-15).

 

O que diz o treinador:

"Depois dos bons resultados obtidos contra as equipas colocadas nos três primeiros lugares da classificação partimos para este jogo na expectativa de conseguirmos um resultado positivo e uma boa exibição. Acabámos por não conseguir nem uma coisa nem outra.
O 1º período desenrolou-se com equilíbrio e com os ataques a superarem as defesas contribuindo para o elevado resultado no parcial. A nossa fraca prestação defensiva resultou em 26 (!) pontos sofridos nos primeiros 10 minutos. A equipa local rapidamente se apercebeu da permeabilidade da nossa defesa e chegou ao intervalo com uma vantagem que se justificava.
No intervalo procurámos corrigir os aspectos defensivos, repor alguma serenidade no ataque e apelar à experiência da equipa. No regresso ao jogo, uma boa atitude defensiva permitiu anular alguns pontos fortes da equipa do CAD que só marcou 10 pontos neste período. O nosso ataque também melhorou, assentando em transições fortes e numa boa selecção de lançamento, levando-nos para o derradeiro período apenas com 3 pontos de desvantagem.
No último período conseguimos uma vantagem de 5 pontos que rapidamente se esfumou quando deixámos de defender e optámos por acções individuais em detrimento do colectivo, acumulando sucessivos erros no ataque. Os 2 primeiros períodos não serviram de lição e voltámos a consentir que a equipa adversária tivesse liberdade nas suas acções ofensivas e concretizasse muitos pontos fáceis.
Como o título desta crónica indica, somos capazes do melhor e do pior. Neste jogo fomos capazes do pior durante muitos (mesmo muitos) minutos. Para além dos maus índices estatísticos (média de 19 pontos sofridos por período, 26 turnovers, 50% e 44% de concretização de lances livres e lançamentos de 2 pontos, respectivamente), é preocupante verificar que a qualidade individual defensiva está muito abaixo das nossas capacidades. Para além disso, é confrangedor assistir a tão más opções no ataque, sobretudo porque a equipa tem grande capacidade técnica e porque trabalhamos os aspectos tácticos em todos os treinos desde o início da época, explorando todas as soluções do nosso modelo de jogo.
Para os adeptos da equipa local foi um bom jogo porque viram a sua equipa lutar, dominar e vencer. Para nós, o jogo valeu sobretudo pelos momentos em que conseguimos disfarçar as lacunas defensivas (3º período) e explorar melhor o ataque o que nos permitiu recuperar e passar para a frente do marcador.
Este foi um jogo entre uma equipa experiente (supostamente a nossa), mas desconcentrada, apática e que jogou a passo contra uma equipa jovem, mas determinada, agressiva e que jogou a correr. No basquetebol moderno é difícil ter sucesso quando se joga sem dinâmica, sem concentração, sem agressividade, sem velocidade, sem intensidade. Modelos de jogo demasiado rígidos ou muito especializados são previsíveis e facilmente desmontados pelas defesas inteligentes. Modelos de jogo semi-rígidos ou livres quando executados sem intensidade e agressividade ofensiva são ineficazes e perfeitamente inócuos. É este o nosso caso. Por outras palavras, não importa o modelo de jogo adoptado, mas sim a forma como os jogadores o executam. E nós executámos mal, na defesa e no ataque.
Nas crónicas anteriores foi dado algum ênfase à importância do colectivo, ao rigor no trabalho para conseguirmos melhorar todos os dias e à necessidade de reconhecermos o nosso papel para melhor podermos contribuir para o sucesso da equipa. O valor de uma equipa não se mede apenas pelos resultados desportivos, mas são os resultados que ajudam a consolidar esse valor.
É importante saber interpretar o que vai sendo escrito nas crónicas. Já não espero que se perceba o que está escrito nas entrelinhas, mas, pelo menos, aquilo que se escreve nas linhas."

Por Hugo Fernandes

CONVOCATÓRIA - FASE FINAL

 

 

 André Ferreira
André Silva

Bruno Roxo
Bruno Santos

Davis Krastins
Diogo Lopes
Diogo Soares

Francisco Mota
João Alexandre
Leandro Vaz
Luís Mendes
Rúben Carvalho
Rui Puga
Samuel Oliveira

Treinadores:

Francisco Calão

Bruno Monteiro

 

Andreia Miguéis

Ana Luísa Quaresma

Catarina Martins

Catarina Monteiro

Cláudia Conceição

Inês Afonso

Filipa Alves

Sofia Cotton

Soraia Magalhães

Rita Pires

Vanessa Ramada

Treinador:

Hugo Fernandes

 

PARABÉNS CATARINA

Parabéns Catarina!!


O Núcleo de Basquetebol da AAUAv felicita a Catarina (Xipela) pelos seus 20 anos e deseja-lhe as maiores felicidades.

PARABÉNS RITA

Parabéns Rita!!


O Núcleo de Basquetebol da AAUAv felicita a Rita pelos seus 21 anos e deseja-lhe as maiores felicidades.